Justiça restaurativa e reconhecimento

Autores

Resumo

O texto sustenta a necessidade de uma base filosófica e sociológica mais definida para o movimento da justiça restaurativa, sustentando que a Teoria do Reconhecimento, de Axel Honneth, pode cumprir esse papel. Após a apresentação de uma síntese da Teoria, se procurar demonstrar o quanto as dinâmicas restaurativas podem concorrer para a produção do reconhecimento, evitando que o acusado/condenado seja reduzido à prática delituosa. Os objetivos da restauração envolvem a superação de desrespeitos básicos associados à conduta delituosa, promovendo o reconhecimento de vítimas e autores.

Biografia do Autor

Marcos Flávio Rolim, Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter)

Doutor e mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sendo graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Foi professor visitante na Universidade de Oxford (UK), onde se especializou em segurança pública realizando pesquisa sobre experiências exitosas na área. Integra o Conselho Administrativo do Centro Internacional de Promoción de los Derechos Humanos (CIPDH), órgão vinculado à UNESCO, sediado em Buenos Aires (AR), o conselho da Artigo 19, a Assembleia Brasil da Anistia Internacional e é membro fundador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

 

Lucia Fedozzi, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Possui doutorado (2002) e mestrado (1996) em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor titular na UFRGS. Integra o corpo de docentes do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia na linha de pesquisa Sociedade, Participação Social e Políticas Públicas. Coordena o Grupo de Pesquisa Democracia Participativa, Esfera Pública e Cidades (CNPq). Pesquisador e membro do Comitê Gestor do INCT/CNPq Observatório das Metrópoles. Tem experiência de pesquisa em sociológica política e urbana, com ênfase nos temas da cidadania, orçamento participativo e instituições participativas, sociedade civil, associativismo, cultura política e questões urbanas. Leciona teorias democráticas e participação; sociedade civil, cultura política e capital social; participação social e políticas públicas; políticas urbanas e sociologia no Brasil.

 

 

 

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Publicado

2022-07-07

Edição

v. 12 n. 1 (2022): Janeiro - Abril de 2022

Seção

Artigos

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