Egoísmo e interação
Resumo
Este artigo busca propor um conceito de egoísmo, com vistas à compreensão de contextos microssociais, ou de contatos face a face. O ponto de partida é a tese geral da existência do alterego, de Alfred Schutz. Segundo essa tese, a interação é uma experiência vivida pelo eu (ego) a respeito do outro (alter) em um caráter de simultaneidade vívida. No egoísmo, o outro não se constitui como tal para o agente, mesmo partindo de um contato visual ou conversacional. O egoísmo seria assim um atributo de microcontextos em que, graças a obstáculos ou a desistências, as interações não chegam a se concretizar. A insegurança nos contatos sociais aparece como fator emocional da psicogênese do egoísmo. Propõem se três tipos ideais de contatos egoísticos: o estranhamento, o alheamento e o retorno.Downloads
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