A Etnologia em O Anti-Édipo

Do Estruturalismo à Esquizoanálise

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14244/contemp.v14.1370

Resumo

Este artigo pretende oferecer, por meio de uma investigação exegética do livro O Anti-Édipo, de Deleuze e Guattari, acompanhada da contextualização histórica do momento de sua escritura, algumas pinceladas introdutórias sobre o importante papel da etnologia na elaboração das críticas presentes na obra à teoria do Édipo na psicanálise freudiana e lacaniana. Ao mesmo tempo em que a etnologia está na base de Totem e Tabu, de Freud, e na psicanálise de Lacan que é, desde o início, inspirada pela antropologia estrutural de Lévi-Strauss, ela também fundamenta as críticas de O Anti-Édipo às abordagens destes autores. 

 

Biografia do Autor

André do Nascimento Degi, Universidade Federal de São Carlos

É bacharelando em Ciências Sociais, com ênfase em sociologia, pela Universidade Federal de São Carlos e pesquisador do Núcleo de Estudos em Ambiente, Cultura e Tecnologia (NAMCULT). Atualmente, pesquisa o conceito de ideologia no livro O anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia, com bolsa de Iniciação Científica da FAPESP.

Samira Feldman Marzochi, Universidade Federal de São Carlos

Graduada em Ciência Política (1995), Sociologia (1995) e Antropologia (1996) pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (IFCH-Unicamp), teve sua Iniciação Científica na área de Sociologia do Meio Ambiente pelo Núcleo de Estudos Populacionais da Unicamp (Nepo/Unicamp CNPq 1993-1995). É mestre em Sociologia (IFCH-Unicamp FAPESP 1997-2000) e doutora em Sociologia da Cultura (IFCH-Unicamp CNPq/CAPES 2009) com doutorado-sanduíche pelo programa Capes-Cofecub-Paris VII (CAPES 2002). Sua tese de doutorado foi publicada pela Ed. Azougue com apoio da FAPESP (2013). Tem Pós-Doutorado pelo PPGS do IFCH/Unicamp (2010-2012) e pelo PPGPol da Universidade Federal de São Carlos (PNPD Capes 2013-2015). Sua experiência docente se concentra nas áreas de Sociologia e Ciência Política e suas pesquisas privilegiam os problemas da Sociologia da Cultura, Teoria Social e Sociologia do Inconsciente. É Professora Adjunta do Departamento de Sociologia (DS UFSCar 2016-) e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de São Carlos (PPGS UFSCar 2017-). Linha de Pesquisa do PPGS: Tecnologias, ambiente e ruralidades; Grupo de Pesquisa: NAMCULT (Núcleo de Estudos em AMBIENTE, CULTURA e TECNOLOGIA); Subárea: Sociologia do Inconsciente.

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Publicado

2024-12-31

Edição

Seção

Seção Especial: Por uma Sociologia do Inconsciente: encontros entre etnologia e psicanálise