O gênero da marca – Repensando a relação entre subjetividade e mercado

Resumo

O presente artigo propõe uma revisão da questão sobre como, e através de quais instrumentos, as subjetividades contemporâneas estão sendo acessadas pelo mercado. Trazendo experiências exemplares da história e da atualidade, defende-se uma perspectiva interrogadora voltada à naturalização da marca enquanto modo de conduta dos sujeitos. Como mostraremos a partir dos estudos pós-operaistas e dos estudos feministas e queer, o desafio crítico se apresenta nos corpos, nas emoções e nos desejos. Neste contexto, perguntamos quais as habilitações, as novas precariedades e, sobretudo, as ambivalências que daí decorrem.