Acesso à água para consumo humano no semiárido brasileiro

o programa Um Milhão de Cisternas e suas implicações sociais

Autores/as

  • Paulo Cesar Oliveira Diniz Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) https://orcid.org/0000-0002-9074-2483
  • Christiane Fernandes dos Santos Doutoranda do Programa de Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
  • Cimone Rozendo Universidade Federal do Rio Gande do Norte (UFRN)

Resumen

Neste artigo, buscou-se construir um panorama da implementação do programa de cisternas no semiárido brasileiro, com o propósito de compreender os limites e as potencialidades dos mecanismos de aprendizagem coletiva dele resultantes. A relação entre Estado e sociedade civil estabelecidas nesse processo constituiu o pano de fundo da análise que se fundamentou  em categorias oriundas das abordagens decolonial e seniana. Verificou-se que o desmantelamento do Programa de cisternas cerceou as possibilidades de agência em construção e privou centenas de agricultores familiares do acesso à água.

Biografía del autor/a

Paulo Cesar Oliveira Diniz, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Doutor em Sociologia pela UFPB (2007) e Pós-Doutor pelo CPDA/UFRRJ (2018). Professor Associado da Unidade Acadêmcia de Ciências Sociais e do Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional (PROFSOCIO), no Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido, da Universidade Federal de Campina Greande (CDSA/UFCG). Membro de Rede Brasileira de Pesquisa e Gestão em Desenvolvimento Territorial (RETE).

Christiane Fernandes dos Santos, Doutoranda do Programa de Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Aluna do Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Possui mestrado em Ambiente, Tecnologia e Sociedade, pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (2013); Especialização em Educação pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (2010) e Licenciatura em Geografia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (2008). Pesquisadora do Laboratório de Estudos Rurais (LabRural/UFRN) nos seguintes temas: Agricultura familiar, politicas públicas e segurança alimentar.

Cimone Rozendo, Universidade Federal do Rio Gande do Norte (UFRN)

Bacharel e Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná (1997), mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná (2001), doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná (2006) e Pós Doutora em Sociologia Rural pela Universidade de Paris X- França (2016) como Bolsista Sênior CAPES. Atualmente é professora associada III da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, do Departamento de Ciências Sociais, atuando nos Programas de Pós graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA) e Ciências Sociais (PPGCS) nos seguintes temas: agricultura familiar, Agroecologia, meio ambiente (conflitos socioambientais, convivência com o semiárido), políticas de segurança alimentar (PAA e PNAE) , Sistemas Agroalimentares (circuitos curtos e formas de certificação). É líder do grupo de pesquisa: Laboratório de Estudos Rurais, coordenadora do Núcleo de Agroecologia da UFRN (NEA), Diretora da Rede de Estudos Rurais, membro da Rede Brasileira de Pesquisa em Segurança Alimentar (RedePENSAN ), co-editora da Revista Meio Ambiente e Desenvolvimento e Tutora do PET conexões Comunidade do Campo.

Publicado

2022-07-07