Incontáveis?
Vigilantismo, jornalismo e a produção de linchamentos em uma metrópole amazônica
Resumen
Com base no estudo de linchamentos noticiados entre 2011 e 2020 e da etnografia da “segurança” nas ruas de Manaus, este artigo aperfeiçoa uma nova chave teórica. A análise micropolítica de reportagens não apenas sugere um aumento de casos e novas regularidades (que diferem de estudos de décadas anteriores no Brasil) como demonstra a participação do jornalismo no agenciamento discursivo dos linchamentos. A etnografia, por sua vez, mostra a existência de um vigilantismo difuso. Diante disso, propõe-se uma análise da articulação de dois dispositivos na produção da incontabilidade dos linchamentos, ou seja, das forças que fazem desse fenômeno algo não contado – no duplo sentido do termo.
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