Redescobrindo o passado e negociando a identidade
Considerações sobre a identidade sulista pleiteada pelo movimento separatista "O Sul é o Meu País"
DOI:
https://doi.org/10.14244/contemp.v13i3.1213Resumo
Indicando o movimento separatista “O Sul é o Meu País” (OSMP) como estudo de caso, o presente artigo indaga: como os elementos históricos e culturais presentes no discurso oficial do OSMP são mobilizados no sentido de legitimar a identidade étnica sulista pleiteada pelo movimento? Para tanto, realizou-se uma análise documental e discursiva que, ao operacionalizar os conceitos de identidade e cultura, identificou o caráter relacional, simbólico, temporal e material da identidade sulista, discernindo as formas como antepassados e antecedentes históricos são ressignificados, visando construir uma verdade histórica que valide a noção do ser. De mesmo modo, analisou-se a construção discursiva do sentimento de bairrismo postulado pelo movimento, bem como a construção da noção de superioridade cultural dos sulistas, o que se reverbera em uma dimensão material de exclusão física dos “não sulistas”.
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